terça-feira, 15 de setembro de 2015

TI VERDE


Hoje vamos falar de tecnologia verde, o assunto que já vem sendo discutido maciçamente entre especialistas e não especialistas da área.


Mas o que vem a ser a Tecnologia Verde ou TIVerde?

A TIVerde nada mais é do que uma prática sustentável de produção, uso, gerenciamento e descarte de equipamentos eletrônicos. Ela também faz parte o uso consciente e econômico de energia elétrica. Podemos resumir o conceito em um conjunto de práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o uso da computação.

Como, nos dias atuais, somos extremamente dependentes da tecnologia tanto para o trabalho como para o bem estar, as práticas da TI Verde busca reduzir o desperdício e aumentar a eficiência dos processos e fenômenos relacionados à operação de computador.

O Brasil ainda esta muito aquém na gestão de poluição ambiental e na utilização de recursos naturais inteligentes. Segundo o ranking do Forum Econômico Mundial de Davos (Suiça, 29.01.2010), o Brasil ocupa a 62º posição no ranking de países que melhor de controla a poluição ambiental e dos recursos naturais.

A TIVerde é composta por um conjunto de processos, sendo eles:
Fabricação Inteligente;
Administração e utilização da TI Verde; e
Descarte inteligente.

O Gartner Group pesquisas, realizou pesquisa com diversas empresas e obteve que 22% das empresas possuem orçamento destinado à TI Verde, o que demonstra que as empresas já estão tentando se adaptar às novas características da computação ecológica. O uso do PC vem acrescendo mundialmente e 30% da energia global é utilizada apenas nos nesse equipamento. Se a energia criada também não é limpa temos dois problemas: um é o da tecnologia utilizar muita energia e outro, é que geração de energia passa a ser um problema ambiental.

Outro ponto crucial é o descarte, pois a geração de lixo eletrônico ou e-waste tem crescido. Atualmente são 40 milhões de toneladas por ano no mundo. Só a China produz 300 mil toneladas ano. O Brasil não produz a mesma quantia, mas produz uma média maior por pessoa. Enquanto a China produz 0,23 quilos por pessoa, o Brasil produz meio quilo por pessoa, ou seja, mais do que o dobro que a China, e bem mais que a média Indiana que é de 0,1 quilo por pessoa.

O Lixo eletrônico leva milhares de anos para se decompor, representando, além de ser um problema ambiental, também um problema de saúde pública, pois o metal pesado é uma substância tóxica. Algumas ações vem sendo desenvolvidas na tentativa de minimizar as consequências desse quadro, por exemplo o site E-lixo Maps, criado pelo Instituto Sergio Mota http://www.e-lixo.org/ onde são indicados postos para coleta de lixo eletrônico.

Alguns especialistas como Bill Joy, o co-fundador da Sun, profetizam que a TIVerde ou Computação Ecológica vai ser uma revolução maior que foi a a Internet. Para termos uma visão do que já está sendo feito: a Dell afirma já produzir equipamentos sem utilização de chumbo, a HP, há mais de uma década, recicla os cartuchos de impressora e a Motorola recicla suas baterias desde 1998.

O StEp por exemplo é um projeto que une entidades como MIT, Academia Chinesa de Ciências, empresas privadas como Dell, Microsoft, Phillips e Cisto com o objetivo de encontrar novas formas de diminuir a quantidade de e-wast e tratá-lo de forma adequada.

No Brasil há muito o que se fazer, mas já há iniciativas como:
- Alog Data Center, que reduziu cerca de 30% a 35% do consumo de energia;
- IBM, que reduziu 80% no consumo de energia;
- Sadia, que reduziu energia e utilização de papel reciclado;
- Banco Real, que utiliza papel reciclado.

E as boas práticas?

Algumas das boas práticas são:

o descarte inteligente;
a redução de consumo;
a utilização da virtualização;
escolha de fabricantes que evitem a utilização de metais pesados nos seus componentes;
eliminação do uso de papel desnecessário;
reciclagem de cartuchos;
Descarte inteligente de baterias, etc.

Vamos criar uma consciência coletiva, onde todos sairemos ganhando:
empresas e sociedade. Se começarmos a utilizar a tecnologia de forma inteligente, sempre em favor do grupo.
Afinal, isso preserva o planeta para a nossa sobrevivência. Não é a Terra que precisa ser salva, ela continuará existindo, de uma forma ou outra. Quem precisa da Terra somos nós, portanto, boas práticas estarão ajudando a nós mesmos.

Outras novidades:
Sistemas operacionais poderão ter autodefesa contra ataques, veja mais em:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sistemas-operacionais-autodefesa-contra-ataques&id=010150110204
USP testa TV digital pela rede elétrica, veja mais em:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tv-digital-pela-rede-eletrica&id=010150110207

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