Empresas de recrutamento veem com bons olhos alunos
especializados por meio do ensino a distância
especializados por meio do ensino a distância
Reportagem publicada pela Revista Exame
apontou que para os headhunters
das principais empresas de recrutamento os resultados atingidos a partir do
aprendizado importam muito mais do que a modalidade escolhida, presencial
ou online. De acordo com os entrevistados, a tendência é de aumento da
receptividade para cursos de extensão, pós-graduação e especialização na
versão online no currículo de profissionais.
das principais empresas de recrutamento os resultados atingidos a partir do
aprendizado importam muito mais do que a modalidade escolhida, presencial
ou online. De acordo com os entrevistados, a tendência é de aumento da
receptividade para cursos de extensão, pós-graduação e especialização na
versão online no currículo de profissionais.
Para Emmanuele Mourão, headhunter da De
Bernt Entschev, “as empresas
ainda têm preconceito, mas é algo equivocado”, explica. De acordo com ela,
há pesquisas que indicam que o aproveitamento do aluno da modalidade
online é melhor do que o registrado pelos alunos de cursos presenciais.
ainda têm preconceito, mas é algo equivocado”, explica. De acordo com ela,
há pesquisas que indicam que o aproveitamento do aluno da modalidade
online é melhor do que o registrado pelos alunos de cursos presenciais.
Na opinião dela, seja para cursos
rápidos, de extensão, graduação e pós, o nome da instituição pesa. “A marca da
instituição conta muito”, diz ela. Marcelo Cuellar, gerente da Michael Page do
Rio de Janeiro, acredita que vale a pena optar pela modalidade online quando o
profissional sabe o que está buscando e não quer apenas colecionar cursos no
currículo.
Ele também destaca a importância do resultado em detrimento da modalidade do curso. “Se é um curso que traz aprendizado e faz com que a pessoa tenha um desempenho melhor é válido”, justifica.
Jacqueline Resch, sócia-diretora da
Resch Recursos Humanos, ressalta que a tendência é que a modalidade de ensino a
distância seja assimilada pelo mercado já que a oferta tem crescido a cada dia.
“Eu jamais discriminaria um candidato
por ter usado a tecnologia para ampliar seus conhecimentos e suas habilidades.
Seria um total absurdo na era digital”, enfatizou Jacqueline.
O headhunter da Robert Half, Jorge
Martins, explicou que não há distinção se um curso é presencial ou online. “O
que vale é a identificação com o curso e o aprendizado conquistado. Agora, o
profissional deve saber que por ser a distância o curso demanda dedicação
maior”, ressaltou.
Para Joseph Teperman, headhunter e
sócio da FLOW Executive Finders, “o ensino a distância é uma belíssima solução
para quem está fora dos grandes centros”, justifica. Ele ressalta que importa
mais o que a pessoa aprende do que a forma como ela faz isso, se em casa ou na
presença de colegas e professores. “Em relação a um curso de línguas, por
exemplo, não importa se a pessoa estudou em Londres ou em casa, o que vale é
que ela saiba falar inglês”, diz, ressaltando que esse raciocínio deveria valer
para todos os casos. “O que importa são os resultados atingidos a partir
daquele conteúdo."