quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

E-learning

Empresas de recrutamento veem com bons olhos alunos
especializados por meio do ensino a distância
Reportagem publicada pela Revista Exame apontou que para os headhunters 
das principais empresas de recrutamento os resultados atingidos a partir do 
aprendizado importam muito mais do que a modalidade escolhida, presencial 
ou online. De acordo com os entrevistados, a tendência é de aumento da 
receptividade para cursos de extensão, pós-graduação e especialização na 
versão online no currículo de profissionais.

Para Emmanuele Mourão, headhunter da De Bernt Entschev, “as empresas 
ainda têm preconceito, mas é algo equivocado”, explica. De acordo com ela, 
há pesquisas que indicam que o aproveitamento do aluno da modalidade 
online é melhor do que o registrado pelos alunos de cursos presenciais.
Na opinião dela, seja para cursos rápidos, de extensão, graduação e pós, o nome da instituição pesa. “A marca da instituição conta muito”, diz ela. Marcelo Cuellar, gerente da Michael Page do Rio de Janeiro, acredita que vale a pena optar pela modalidade online quando o profissional sabe o que está buscando e não quer apenas colecionar cursos no currículo.

Ele também destaca a importância do resultado em detrimento da modalidade do curso. “Se é um curso que traz aprendizado e faz com que a pessoa tenha um desempenho melhor é válido”, justifica.

Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, ressalta que a tendência é que a modalidade de ensino a distância seja assimilada pelo mercado já que a oferta tem crescido a cada dia.

“Eu jamais discriminaria um candidato por ter usado a tecnologia para ampliar seus conhecimentos e suas habilidades. Seria um total absurdo na era digital”, enfatizou Jacqueline.

O headhunter da Robert Half, Jorge Martins, explicou que não há distinção se um curso é presencial ou online. “O que vale é a identificação com o curso e o aprendizado conquistado. Agora, o profissional deve saber que por ser a distância o curso demanda dedicação maior”, ressaltou.

Para Joseph Teperman, headhunter e sócio da FLOW Executive Finders, “o ensino a distância é uma belíssima solução para quem está fora dos grandes centros”, justifica. Ele ressalta que importa mais o que a pessoa aprende do que a forma como ela faz isso, se em casa ou na presença de colegas e professores. “Em relação a um curso de línguas, por exemplo, não importa se a pessoa estudou em Londres ou em casa, o que vale é que ela saiba falar inglês”, diz, ressaltando que esse raciocínio deveria valer para todos os casos. “O que importa são os resultados atingidos a partir daquele conteúdo."


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