quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Avaliação de T.I.C Aplicada a Logística - Fique Ligado!



Olá galera, tudo blz????

Hiiiiii, acho bom estudar. Nossa prova está aproximando-
se, e como vos adoro, estou dando a possibilidade de  estudarem o texto que será utilizado na avaliação.

Claro que não darei as questões, mas, adianta bastante saber que será tirada desse texto.
Um grande abraço.

"O Futuro da tecnologia na logística
"
Por Edson Carillo Júnior*

O progresso do ser humano na produção pode ser dividido em três ondas ou mudanças significativas.
A primeira foi agrária, marcada pelo abandono da caça e o colher do chão, com o desenvolvimento da agricultura. Esse período durou cerca de 4.000 anos. A armazenagem foi crítica à distribuição dos produtos agrícolas, uma vez que celeiros e outros depósitos possibilitaram que as pessoas se protegessem da fome. Realizaram isso pela manutenção de um depósito de alimentos que era utilizado nos momentos de escassez de alimento.

A segunda onda, comumente chamada de Revolução Industrial, durou menos de 400 anos. As pessoas saíram das fazendas para as cidades para trabalhar nas fábricas. Os sistemas logísticos foram desenvolvidos para solucionar a movimentação de matérias-primas da fonte à fábrica e a movimentação dos produtos manufaturados da fábrica ao cliente.

A terceira onda é a era das informações, na qual acabamos de entrar. Essa onda é baseada no computador e na comunicação entre computadores. A terceira onda será caracterizada por oito mudanças importantes: 1) Vida mais curta do produto; 2) Maior variedade de produtos; 3) Maior competição; 4) Maior custo da mão-de-obra, espaço e capital; 5) Maior preocupação com a saúde e a segurança; 6) Maior uso da Tecnologia de Informação; 7) Sistemas de transporte mais rápidos; 8) Menores Inventários.
As práticas de armazenagem deverão ajustar-se para satisfazer a terceira onda. O pensamento da terceira onda é caracterizado pela interdependência de fornecedores e clientes. O armazém é freqüentemente o "estoque pulmão" entre eles, o que significa que ele precisa se adaptar a tais mudanças.

O desafio de melhorar a satisfação dos clientes por meio da melhoria da logística exige um enfoque totalmente integrado. Em muitas empresas de hoje, a função da logística é feita de forma segregada. O gerente de vendas, o gerente do armazém, o gerente de tráfego, o gerente de processamento de pedidos, o gerente de reclamações etc., todos operam independentemente. Todos os componentes do processo logístico precisam trabalhar como um só, com cada pessoa envolvida em ter uma conscientização muito maior de como a totalidade da logística funciona. A única forma de melhorar a satisfação dos clientes é buscar a integração da logística.

Devido ao fato da terceira onda ainda ser nova, é difícil descrever como influenciará a armazenagem no futuro. É cada vez mais óbvio, entretanto, que o papel tradicional da armazenagem na era da informação está mudando rapidamente.

A prática da logística mudou durante os anos 80 mais do que em todas as décadas desde a Revolução Industrial, que começou há centenas de anos. A armazenagem é um fator-chave dessa mudança.

Parte da mudança foi um grande aumento na conscientização da logística como uma atividade empresarial crítica. Os gerentes, que nem mesmo conheciam o que significava a logística na década de 80, já estavam profundamente interessados nela no final da mesma década.

Controle de custo - Para ser competitivo a longo prazo, você precisa reduzir seus custos operacionais, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade.

Estocagem inteligente - O conceito de operar com inventários baixos, com uma mentalidade "Just-in-Time", significa que você deve transformar seu conceito de estocagem de uma restrita atividade de "guarda" para uma função de "estágio".

Reduzir tempos de ciclo - O serviço ao cliente é chave ao sucesso atual e, para melhorar o serviço, você precisa reduzir, geralmente, o seu tempo de ciclo operacional, a fim de satisfazer as necessidades dos clientes cada vez mais exigentes.

Redução do espaço - Para ser um produtor eficiente de classe mundial você precisa obter o máximo de suas instalações atuais. Isto inclui fazer uso ótimo do espaço volumétrico do edifício, ao mesmo tempo que mantendo a flexibilidade das operações.

Separação produtiva - Considerando a importância do serviço ao cliente, a separação acurada e oportuna dos itens e a montagem dos pedidos são cruciais. A separação produtiva significa alta acuracidade, bem como alta velocidade.

Acompanhar o ritmo da mudança - As necessidades dos clientes, ciclo de vida do produto, tecnologia disponível e praticamente todas as facetas de seu negócio atual estão sujeitas ao alto ritmo da mudança. O desafio é projetar suas operações para satisfazer a futuras mudanças, enquanto que satisfazendo aos padrões atuais de produtividade e qualidade.

Falar com dados - Não há escassez de dados atualmente. Contudo, a chave é fornecer um fluxo de informações acuradas e em tempo real que esteja em paralelo e controle o fluxo de materiais por toda a fábrica ou armazém. Tais dados podem ser utilizados no chão da fábrica ou integrados aos sistemas globais de informações da empresa.

Tornar o trabalho mais seguro - Melhorar a segurança há muito é a meta da indústria. Contudo, hoje em dia, as necessidades ergonômicas precisam ser integradas a esta meta, fazendo com que determinadas capacidades dos operadores sejam combinadas com as tarefas do trabalho, de modo a evitar problemas acumulados a longo prazo.

Reciclar, reutilizar e retornar - Para sermos compatíveis com as necessidades ambientais, precisamos repensar nossos tradicionais conceitos operacionais e pensar em termos de reciclar e reutilizar muitos dos recursos dos quais dependemos para manufaturar e distribuir produtos. Práticas adequadas de embalagem e movimentação podem ajudar a enfrentar este desafio.

Vender projetos ao chefe - Mesmo após você ter enfrentado os demais desafios, ainda terá que justificar seu projeto à gerência. Em muitos casos, você pode ter que colocar uma série de benefícios, assim chamados de "intangíveis", a fim de cumprir os critérios estabelecidos de retorno sobre o investimento (ROI).


*ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, PÓS-GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO INDUSTRIAL. ATUOU EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NA CIA. ULTRAGAZ E ENGENHARIA INDUSTRIAL NA KIBON. É DIRETOR DA IMAM, ATUANDO COMO CONSULTOR E INSTRUTOR NAS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL E LOGÍSTICA.

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